A questão diz respeito a “graves irregularidades” detetadas numa sala de processamento de carne durante uma série de inspeções realizadas pela Unidade Regional Sul — Unidade Operacional de Faro da ASAE em indústrias produtoras de produtos de origem animal naquele município algarvio, explicou a autoridade de segurança alimentar.
O objetivo da inspeção foi “verificar o cumprimento dos requisitos legais em matéria de rastreabilidade, procedimentos de congelamento e embalagem em salas de processamento de carne” em Faro, justificou a ASAE em comunicado. “Durante uma das ações de inspeção, na sequência de um exame macroscópico direto realizado por um médico veterinário da ASAE, foram confirmadas suspeitas de más práticas nos processos de congelamento e embalagem de carnes. Foi determinado que a carne consistia em alimentos anormais e danificados, constituindo uma ofensa criminal, bem como produtos anormais devido à falta de requisitos legais, constituindo uma ofensa administrativa”, especificou
.A ASAE conseguiu confirmar que a rastreabilidade da carne adquirida fresca para posterior congelamento não estava sendo garantida, o que representa uma “clara violação das boas práticas estabelecidas para este procedimento”, observou.
Um processo criminal foi iniciado contra o operador em questão e 563 quilos de carne congelada foram apreendidos. Os factos foram comunicados à autoridade judicial competente, concluiu a ASAE
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