O festival, que significa o retorno dos festivais aéreos ao Porto após quatro edições da Red Bull Air Race na segunda década do século, incluirá corridas de aviões, acrobacias, drones, modelos de aeronaves, uma feira de defesa e concertos, e visa promover a região e a alfabetização aérea e aeroespacial, revelou a organização.

Castro Almeida usou números da Faculdade de Economia para estimar que o retorno do evento ao país “é de pouco mais de 100 milhões de euros”, classificando-o, portanto, como uma “iniciativa relevante que os municípios estão tomando em favor do crescimento econômico”.

Sobre o custo da organização do evento, o governador revelou que “no caso do Estado, são pouco menos de quatro milhões de euros e, com os municípios, chegará a cinco milhões e um

pouco”.

De acordo com Luís Castro, chefe da organização, o Air Invictus “será dividido em 15 pontos de interesse” e tem como objetivo “atrair um milhão de pessoas para a região”, revelando que será um festival “com 100% de compensação de carbono, com a pegada de CO2 neutralizada por meio do reflorestamento e da compra de créditos de carbono”.

Incluída no evento estará uma exposição de 40 aeronaves, algumas das quais foram usadas na Segunda Guerra Mundial, no aeródromo da Maia, bem como uma tentativa de quebrar o recorde europeu de drones no ar, conforme revelado por Luís Castro. O fato de a ponte Ferreirinha estar em construção levou o porta-voz da organização a admitir que o Air Invictus pode ser um evento pontual, pois haverá menos espaço para

os aviões realizarem acrobacias depois.