A remuneração depende do município onde são eleitos, mas, de um modo geral, quanto mais eleitores um município tem, mais prefeitos ganham.

Os salários dos prefeitos também são baseados no salário do Presidente da República.

Este ano, Marcelo Rebelo de Sousa tem um salário base bruto de €8.370,14, de acordo com a tabela salarial dos eleitos locais disponível no site da Direção-Geral das Autoridades Locais (DGAL).

Como os salários dependem do número de eleitores, os salários dos prefeitos de Lisboa e do Porto são maiores, de acordo com uma tabela enviada aos municípios no início deste ano com as regras, e noticiada pelo Notícias ao Minuto.

Em 2025, o salário bruto do prefeito de Lisboa e Porto (incluindo bônus de férias e Natal) chega, portanto, a €4.604 (antes de impostos).

Um vereador em tempo integral em Lisboa e Porto ganha €3.683,20 brutos, o que corresponde a 80% do salário do prefeito.

A regra é que os salários sejam proporcionais ao número de eleitores: quanto maior o número de pessoas que votam em um município, maior o salário do prefeito e dos vereadores.

Na prática, existem quatro faixas salariais: em Lisboa e no Porto, os prefeitos ganham 55% do salário do Presidente; nos municípios com 40.000 ou mais eleitores, eles ganham 50%; nos municípios com mais de 10.000 e menos de 40.000 eleitores, eles ganham 45%; e nos demais municípios, os prefeitos ganham 40% do que Marcelo Rebelo de Sousa ganha.

A tabela a seguir mostra como os salários são calculados este ano e como esses quatro níveis funcionam na prática: Em

12 de outubro de 2025, os eleitores votarão para eleger os executivos e conselhos municipais de 308 municípios. 3.259 assembleias paroquiais também serão eleitas, 167 a mais do que nas últimas eleições municipais, devido à substituição de 302 paróquias fundidas em 2012 por meio da desintegração de

135 uniões paroquiais.