“Os trabalhadores rejeitaram a proposta da empresa. Neste momento, as greves permanecem”, disse à Lusa Sara Gligó, da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (FECTRANS)

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No entanto, o líder sindical enfatizou que os trabalhadores ainda acreditam em um “último esforço” da administração do Metrô de Lisboa para se aproximarem de seus objetivos.

“Acreditamos que o que nos separa não tem nada a ver com questões financeiras. Portanto, a empresa pode fazer um último esforço para chegar lá”, argumentou.

Sara Gligó disse ainda que uma discussão ocorrerá hoje sobre os serviços mínimos a serem prestados durante a greve.

A Lusa também contactou uma fonte do Metro de Lisboa para comentar esta decisão, mas ainda não obteve resposta.

Os trabalhadores do Metrô de Lisboa anunciaram há uma semana que realizariam greves parciais nos dias 9 e 11 de setembro devido à “falta de resposta às suas demandas”.

A greve ocorrerá das 5h às 10h para trabalhadores de operações, das 7h às 12h para trabalhadores de escritório, das 7h30 às 12h30 para trabalhadores fixos e administrativos e das 2h às 7h para trabalhadores noturnos e de trilhos, de acordo com o sindicato.

As demandas incluem um aumento nos vales-refeição, bônus de férias e Natal e mudanças na semana máxima de trabalho semanal.

O Metrô de Lisboa opera quatro linhas diárias: Amarela (Rato-Odivelas), Verde (Telheiras-Cais do Sodré), Azul (Reboleira-Santa Apolónia) e Vermelha (Aeroporto-São Sebastião).

O metrô normalmente opera entre 6h30 e 1h00.