Os números dos primeiros seis meses deste ano mostram que fizemos mais cirurgias, mais consultas e mais exames diagnósticos e terapêuticos”, disse Micaela Freitas, Secretária Regional da Saúde e Proteção Civil.

Dados oficiais revelam que entre janeiro e junho, o Sesaram realizou 9.812 cirurgias e realizou 226.751 consultas hospitalares, a par de 56.716 atendimentos de emergência.

Freitas sublinhou que o Governo Regional (coligação PSD/CDS-PP) continuará a investir em equipamentos modernos e melhorias no local de trabalho, ao mesmo tempo que reforçará os recursos humanos e adotará ferramentas para aumentar a eficiência.

Atualmente, o Sesaram emprega cerca de 6.000 profissionais, incluindo 816 médicos, 2.025 enfermeiros, 333 técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica, 842 assistentes operacionais, 843 técnicos auxiliares de saúde e 636 funcionários administrativos.

O secretário observou que o executivo tem feito “todos os esforços” para atrair e reter profissionais de saúde na região, apontando que “os médicos já ganham mais na Madeira do que no continente”.

No entanto, ela ressaltou que o recrutamento não depende apenas dos salários. “Atrair profissionais também significa melhorar as condições de trabalho, e isso se reflete claramente no novo hospital”, disse ela.

O Hospital Central e Universitário da Madeira, agora em construção, foi projetado para ser uma instituição de referência, não só na prestação de cuidados de saúde, mas também no campo da pesquisa médica, consolidando o papel da ilha como líder regional na prestação de cuidados de saúde.