Na apresentação da proposta, o vice-presidente da autarquia, Gonçalo Reis (PSD), que tem o pelouro das Finanças, referiu que, em 2026, quatro escolas estarão a ser alvo de obras de requalificação e 10 projectos escolares estarão em curso, representando um investimento previsto de 38 milhões de euros.
Na área da Educação, a liderança PSD/CDS-PP/IL propõe ainda a contratação de 100 assistentes operacionais e a consolidação dos apoios sociais nas escolas, bem como um programa de mentoria escolar para promover o sucesso escolar e uma plataforma de acesso a indicadores de educação em Lisboa.
Relativamente às despesas por área de atividade, o executivo prevê 78,2 milhões de euros para a Educação no próximo ano, mais 26,4 milhões de euros do que os 51,8 milhões previstos para este ano.
No orçamento para 2025, a autarquia estimava 58 milhões de euros para a Educação.
Quanto aos apoios e equipamentos sociais, o vice-presidente da Câmara disse que está previsto um investimento de 6,7 milhões de euros para creches no próximo ano, com a inclusão de mais três creches; 8,5 milhões de euros para centros de saúde; 3,7 milhões de euros para apoio a instituições, associações e iniciativas sociais; 1,8 milhões de euros para o Hotel Social Lisboa e 1,2 milhões de euros para centros de acolhimento.
Desporto
Na área do Desporto, Gonçalo Reis anunciou 1,8 milhões de euros para obras em complexos desportivos e 3,4 milhões de euros para apoio a entidades, associações e clubes desportivos, bem como o projeto Lisboa Ativa para promoção de estilos de vida activos.
As despesas do município na rubrica "Apoio Social e Desporto" estão estimadas em 39,3 milhões de euros para 2026, mais 4,8 milhões de euros do que os 34,5 milhões de euros previstos para este ano.
Para 2025, a Câmara Municipal previu um investimento de 38 milhões de euros na área dos Direitos Sociais, incluindo 12 milhões de euros para respostas a pessoas em situação de sem-abrigo e 8 milhões de euros para o Desporto.
"Equilibrado"
A liderança do PSD/CDS-PP/IL na Câmara Municipal de Lisboa apresentou hoje a proposta de orçamento municipal para 2026, no valor de 1,345 mil milhões de euros, ligeiramente inferior aos 1,359 mil milhões de euros previstos para este ano. De acordo com o vice-presidente da autarquia, o orçamento é considerado "equilibrado, seguro e ponderado".
Este é o primeiro orçamento municipal do atual mandato (2025-2029), proposto pelo novo executivo PSD/CDS-PP/IL, sob a presidência do reeleito Carlos Moedas (PSD), que continua a governar Lisboa sem maioria absoluta.
No anterior mandato (2021-2025), os quatro orçamentos da liderança PSD/CDS-PP (IL não fazia parte do executivo municipal) foram aprovados devido à abstenção do PS, tendo a restante oposição - PCP, BE, Livre e Cidadãos Por Lisboa (eleitos pela coligação PS/Livre) - votado contra.
No orçamento municipal para 2025, a câmara estimou uma despesa de 1.359 milhões de euros, ligeiramente superior aos 1.303 milhões de euros projectados para 2024.
Atualmente, o executivo, composto por 17 membros, inclui oito eleitos da coligação PSD/CDS-PP/IL, que são os únicos com pelouros atribuídos e que governam sem maioria absoluta. Na oposição estão quatro vereadores do PS, dois do Chega, um do Livre, um do BE e um do PCP.








