A nível nacional, o preço médio dos imóveis atingiu os 414 mil euros, mais 4% do que em abril e mais 18% do que em maio de 2024. No Sul, o preço médio subiu para 259 000 euros, registando um aumento mensal de 4% e um aumento de 23% em termos homólogos.
Beja registou a maior estabilidade mensal, com 120.000 euros, mas registou um ganho anual de 26%, mantendo-se como o distrito mais acessível da região. Faro continua a ser o mais caro, com uma média de 535.000 euros, após uma subida mensal de 1% e anual de 21,6%. Setúbal viu os preços subirem 2% em maio e 22% no ano, atingindo 440 000 euros.
Os preços das rendas também continuam a subir. A renda média nacional manteve-se estável em 1.300 euros por mês, mais 4% em relação a maio de 2024. No Sul, as rendas médias atingiram 895 euros, registando um aumento mensal de 5% e anual de 12%.
Faro liderou com as rendas mais altas de 1.300 euros, aumentando 2% em relação a abril e 37% em relação ao ano anterior. Seguiu-se Setúbal com 1.250 euros, mais 4%. Évora subiu 5% em maio e 12% no ano, situando-se agora nos 895 euros. Beja manteve-se estável nos 700 euros, com um aumento anual de 8%. Portalegre, o distrito mais acessível da região, registou o aumento mensal mais acentuado - até 15%, para 575 euros.
O mercado imobiliário do Sul de Portugal continua robusto, com todos os distritos a registarem um crescimento anual das vendas superior a 20%. Beja, Évora e Setúbal destacam-se pela valorização consistente, enquanto Faro continua a registar os preços mais elevados. No mercado de arrendamento, Faro e Setúbal lideram em termos de custo, enquanto Portalegre apresenta uma dinâmica inesperada. A região equilibra a elevada procura no litoral com uma maior acessibilidade no interior, o que a torna atractiva para os investidores que procuram alternativas aos grandes centros urbanos.