Em comunicado, a Câmara Municipal de Cascais, no distrito de Lisboa, informou que pretende adquirir as instalações através da aquisição da Parpública, que agrega participações do Estado em empresas.

"Em 2026, completam-se 30 anos desde a realização do último Grande Prémio no Estoril. Nessa altura, reiniciaremos uma nova etapa deste mítico circuito mundial, com a autarquia a assumir a gestão deste equipamento", afirmou o vice-presidente da Câmara Municipal de Cascais, Nuno Piteira Lopes (PSD), citado no comunicado.

De acordo com a autarquia, os pormenores da aquisição foram discutidos numa reunião entre a Câmara Municipal de Cascais e o secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, Pedro Machado, na segunda-feira.

Esta não é a primeira vez que a Câmara Municipal de Cascais, atualmente presidida pelo social-democrata Carlos Carreiras, tenta comprar o Autódromo do Estoril ao Estado.

Em 2015, a Câmara Municipal de Cascais avançou com a aquisição do equipamento por cerca de cinco milhões de euros, mas o negócio foi rejeitado pelo Tribunal de Contas.

O Autódromo do Estoril foi inaugurado em junho de 1972 como um equipamento de referência para o turismo em Cascais.

Para além da aquisição do autódromo, a Câmara Municipal de Cascais pretende ainda negociar o regresso da Fórmula 1 ao Estoril em 2028 e garantir a realização de uma prova de MotoGP em 2027, assegurando "total disponibilidade para efetuar as melhorias necessárias, em conjunto com parceiros privados".

Segundo a Câmara de Cascais, na reunião com o Governo foi ainda abordada a gestão da Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril, que a autarquia pretende assumir "em parceria com a NOVA, permitindo a modernização e requalificação da escola".