De acordo com os dados do Programa Nacional de Rastreio Neonatal (PNRN), coordenado pelo Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge(INSA), janeiro (7.670) foi o mês em que mais recém-nascidos foram rastreados no primeiro semestre deste ano.

No ano passado, foram rastreados 84.631 bebés em Portugal, menos 1.133 do que no ano anterior (85.764).

Nos primeiros seis meses deste ano, Lisboa foi o distrito com mais testes efectuados (13.007), seguido do Porto (7.432), Setúbal (3.329), Braga (3.175) e Faro (2.174).

O menor número de exames foi observado no distrito de Bragança (260), seguido de Portalegre (278) e Guarda (326).

Nos últimos 10 anos, 2016 foi o ano com mais testes de punção capilar realizados, com 87.577.

Coordenado pelo INSA, através da Unidade de Rastreio Neonatal, Metabolismo e Genética, do Departamento de Genética Humana, o PNRN rastreia, desde 1979, 28 patologias: hipotiroidismo congénito, fibrose quística, doença falciforme, atrofia muscular espinhal e 24 doenças metabólicas hereditárias.

Embora não seja obrigatório, o programa tem atualmente uma taxa de cobertura de 99,5%, sendo o tempo médio de início do tratamento de cerca de 10 dias.

O "teste do pezinho" é realizado a partir do terceiro dia de vida do recém-nascido, através da recolha de algumas gotas de sangue do calcanhar da criança.