De acordo com um novo estudo da AirAdvisor, o Aeroporto Internacional de Darwin, na Austrália, lidera a lista, seguido do Aeroporto de Cardiff, no País de Gales, Reino Unido, e do Aeroporto Internacional de Tijuana, no México.
"Portugal não está na lista dos mais seguros", destaca a empresa que defende os direitos dos passageiros aéreos, indicando que o Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, ficou em 31º lugar neste ranking.
De acordo com Anton Radchenko, CEO da AirAdvisor, os aeroportos portugueses não são nem os mais seguros nem os mais arriscados, ou seja, apresentam um "risco moderado", o que significa que "o país ainda precisa de melhorar as suas infra-estruturas e processos de segurança, especialmente em aeroportos que lidam com elevado fluxo de passageiros, como o Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa".
O estudo da AirAdvisor teve em conta o tempo de caminhada até às zonas de recolha de bagagem, bem como uma série de outros factores, como o volume de passageiros, as pesquisas online por bagagem perdida e as opiniões dos utilizadores em plataformas como o Google e o Yelp.
No total, foram avaliados 53 aeroportos em todo o mundo e aqueles que "têm áreas de recolha de bagagem bem localizadas, processos rápidos e uma infraestrutura de segurança eficiente foram destacados como os mais seguros", explica a AirAdvisor.
O Aeroporto Internacional de Darwin (Austrália), o Aeroporto de Cardiff (País de Gales, Reino Unido), o Aeroporto Internacional de Tijuana (México), o Aeroporto Internacional de Belfast (Irlanda do Norte), o Aeroporto Internacional de Adelaide (Austrália), o Aeroporto Internacional de Perth (Austrália), o Aeroporto de Nice Côte d'Azur (França), o Aeroporto Internacional de Guadalajara (México), o Aeroporto Internacional de Glasgow (Escócia) e o Aeroporto Internacional Macdonald-Cartier de Ottawa (Canadá), são as infra-estruturas incluídas no Top10 deste ranking.
Anton Radchenko explica ainda que este ranking tem como objetivo informar os passageiros sobre os aeroportos com menor risco de incidentes, sobretudo porque se verifica um "aumento crescente dos casos de roubo e extravio de bagagem", que tendem a aumentar "à medida que as viagens aéreas aumentam com a chegada do verão".
A AirAdvisor informa ainda que, em caso de extravio, dano ou atraso da bagagem durante a viagem, o passageiro pode ter direito a uma indemnização até 1300 euros, tal como previsto no Regulamento (CE) n.º 889/2002.
Para além da indemnização por atraso na entrega da bagagem, se a mala não chegar ao destino a tempo, o passageiro pode pedir o reembolso de quaisquer despesas adicionais incorridas enquanto espera pela entrega.
A empresa de defesa dos direitos dos passageiros aéreos adverte, no entanto, que os passageiros devem "agir rapidamente", pois "o prazo para apresentar uma reclamação pode variar de 7 a 21 dias, consoante a situação".
"É essencial guardar todos os recibos de voo, bem como os recibos das despesas necessárias, para garantir que a companhia aérea o possa reembolsar", acrescenta o CEO da AirAdvisor.
A Airadvisor tem uma ferramenta online que permite aos passageiros perceber se têm direito a indemnização, que pode ser acedida aqui.