Estas conclusões fazem parte de um Estudo de Impacto desenvolvido pela Universidade do Algarve e pela Cision, entidades que avaliaram as dimensões económica, turística, mediática e digital da competição.
De acordo com o estudo inédito realizado pela Universidade do Algarve, e noticiado pelo Sul Informação, o impacto direto na economia regional atingiu os 8,6 milhões de euros, resultantes das despesas dos visitantes nacionais e internacionais, das equipas participantes e de todo o fluxo económico gerado durante os cinco dias de competição.
A este valor acresce um impacto mediático estimado em 27,9 milhões de euros, resultante da forte presença do evento nos media nacionais e internacionais.
Segundo a Cision, a Volta ao Algarve registou 1.525 notícias nos meios de comunicação social, mais 12% do que em 2024, e acumulou 56,9 milhões de impressões - um crescimento de 38%. O estudo contabilizou ainda 43 horas de transmissão em televisão e rádio, além de 127 anúncios publicitários, avaliados em mais de R$ 3,5 milhões.
Internacionalmente, a corrida foi transmitida para 78 países, alcançando 4,8 milhões de lares através dos canais Eurosport 1 e 2, além de presença adicional nas plataformas digitais HBO Max, Max e Discovery+.
Nas redes sociais, a Volta ao Algarve ultrapassou os 4,5 milhões de impressões, combinando Facebook, Instagram e Twitter, com um tráfego de mais de 690 mil page views no site oficial da corrida.
Por sua vez, o estudo realizado pela Universidade do Algarve revela que 21,3% da audiência foi estrangeira, maioritariamente do Reino Unido, Bélgica e Holanda (top 3). Entre os visitantes nacionais, destaca-se a região de Lisboa e Vale do Tejo (48,1%).
A participação e avaliação do evento foram igualmente significativas: 87,9% dos espectadores classificaram a prova como Boa ou Muito Boa, 96% recomendariam a Volta ao Algarve a amigos ou familiares e 91% dos residentes apoiam o evento anual.
O estudo demonstra ainda a capacidade da corrida para atrair turistas fora da época alta: 69,1% dos visitantes manifestam intenção de regressar ao Algarve no inverno e 59,7% no verão.
A marca "Algarve" foi a principal beneficiária da exposição mediática da corrida, acumulando um retorno de 24,3 milhões de euros. Entre os municípios que fizeram parte do percurso, destacam-se Loulé (5,7M€), Lagos (4,46M€), Monchique (4,26M€), Portimão (3,61M€) e Lagoa (3,39M€). A próxima edição da Volta ao Algarve está agendada para 18 a 22 de fevereiro, mantendo o formato de cinco etapas.







