O INE destacou o decréscimo registado nos Açores (-8,7%).
"Os dados mostram que, nos últimos 20 anos, a idade das mulheres que dão à luz aumentou: a proporção de nascimentos em mães entre os 35 e os 39 anos passou de 14% para 24%", referiu o INE no destaque.
Entre 2023 e 2024, o número de nascimentos apenas aumentou na Região Autónoma da Madeira (+2,4%), no Oeste e Vale do Tejo (+1,2%), na Grande Lisboa (+0,9%) e na Península de Setúbal (+0,1%), segundo a mesma fonte.
"Nas restantes regiões, observou-se um decréscimo, que foi mais acentuado na Região Autónoma dos Açores (-8,7%), mas também no Norte (-3,5%) e no Alentejo e Algarve (em ambos os casos, -2,4%)", segundo o INE.
Do total de nascimentos ocorridos no ano passado, 99,7% (83.772) foram de mulheres residentes no país e 0,3% (287) de mulheres residentes no estrangeiro.
Mães estrangeiras
Em 2024, a proporção de nascimentos de mães de nacionalidade estrangeira foi de 26,3%, valor que foi mais expressivo em concelhos do Algarve e da Grande Lisboa e menos frequente nas Regiões Autónomas, no Norte e Centro e no interior do Alentejo.
"Mais de metade das mulheres eram de nacionalidade estrangeira em Aljezur (68,4%), Vila do Bispo (64,7%), Odemira (62,5%) e Albufeira (52,8%)", lê-se no documento, que destaca ainda, com uma proporção acima dos 45%, os municípios de Pedrógão Grande (50,0%), Amadora (48,1%), Entroncamento (47,2%) e Odivelas (45,5%).
Em 80% dos nascimentos ocorridos em 2024, as mães tinham entre 25 e 39 anos (67 201 nascimentos), e num terço do total de nascimentos, as mulheres tinham entre 30 e 34 anos.
No mesmo ano, registaram-se 20 nascimentos de menores com idades compreendidas entre os 10 e os 14 anos.
Dos 84.059 partos efectuados no penúltimo ano, 71,3% foram assistidos por um médico, 27,9% por uma enfermeira obstetra. Uma percentagem de 0,8% foi assistida por uma enfermeira não obstétrica, nenhuma ou desconhecida.
De acordo com os dados disponíveis, 82.911 partos foram efectuados num hospital, 841 em casa e 307 noutros locais.
"A proporção de partos distócicos (com intervenções instrumentais, como fórceps e ventosa, ou por cesariana) realizados em meio hospitalar tem aumentado, particularmente no que respeita às cesarianas: entre 1999 e 2023, passaram de 27% para 37% dos partos realizados em meio hospitalar", indicou o INE.








